Fashion Week Tamanho GG
Lojas especializadas promovem desfiles para quem veste manequim acima de 44
Desfiles de moda em que estrelas das passarelas como Gisele Bintchen, Carol Trentini e Alessandra Ambrósio não são bem-vindas. O peso é de, em média 100 quilos. Cada empresa desembolsou 5000 reais para exibir suas peças “ Fofinha também pode ser estilosa”, diz a exuberante modelo Andrea Boschim, 98 kilos, manequim 48. Ela criou o evento com a amiga Renata Poskus, consultora de marketing (80 kilos, manequim 44).
Os desfiles forame estrategicamente marcados para a época da São Paulo Fashion Week.
Nossa idéia é atrair a imprensa especializada”, assume Andrea.
Avessas a roupas escuras e modelagens que escondem curvas, as duas contam ter dificuldades para comprar peças sensuais e de cortes modernos – o que também serviu de motivação para tirar do papel sua semana de moda, “Quem tem autoestima não precisa desse negócio de esconder o corpo”, decreta Andrea, que usa e abusa de termos para os quais algumas pessoas torcem o nariz como “fofa” ou “cheinha”. Eleita a gordinha mais sexy do Brasil em um concurso da Rede Record, ela recebe até 250 reais por desfile. “ Agora quero virar o Paulo Borges GG”, afirma referindo-se ao diretor do São Paulo Fashion Week.
Para que os planos dêem certo, é preciso que ocorra uma profissionalização do setor: há poucas lojas e agências de modelos plus size. “ Esse segmento tem potencial pra crescer bastante”, avalia Silvio Napoli, gerente de infraestrutura e capacitação tecnológica da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit). A julgar por uma pesquisa divulgada no ano passado pelo Ministério da Saúde, ele tem razão: o estudo revela 43,3% dos moradores das capitais têm excesso de peso. Destes 13% são obesos. “ Com mais opções de roupa em números grandes, a relevância desse grupo tende a crescer”. Dia o especialista.
Fonte: Veja São Paulo de 10 de jan 2010
Desfiles de moda em que estrelas das passarelas como Gisele Bintchen, Carol Trentini e Alessandra Ambrósio não são bem-vindas. O peso é de, em média 100 quilos. Cada empresa desembolsou 5000 reais para exibir suas peças “ Fofinha também pode ser estilosa”, diz a exuberante modelo Andrea Boschim, 98 kilos, manequim 48. Ela criou o evento com a amiga Renata Poskus, consultora de marketing (80 kilos, manequim 44).
Os desfiles forame estrategicamente marcados para a época da São Paulo Fashion Week.
Nossa idéia é atrair a imprensa especializada”, assume Andrea.
Avessas a roupas escuras e modelagens que escondem curvas, as duas contam ter dificuldades para comprar peças sensuais e de cortes modernos – o que também serviu de motivação para tirar do papel sua semana de moda, “Quem tem autoestima não precisa desse negócio de esconder o corpo”, decreta Andrea, que usa e abusa de termos para os quais algumas pessoas torcem o nariz como “fofa” ou “cheinha”. Eleita a gordinha mais sexy do Brasil em um concurso da Rede Record, ela recebe até 250 reais por desfile. “ Agora quero virar o Paulo Borges GG”, afirma referindo-se ao diretor do São Paulo Fashion Week.
Para que os planos dêem certo, é preciso que ocorra uma profissionalização do setor: há poucas lojas e agências de modelos plus size. “ Esse segmento tem potencial pra crescer bastante”, avalia Silvio Napoli, gerente de infraestrutura e capacitação tecnológica da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit). A julgar por uma pesquisa divulgada no ano passado pelo Ministério da Saúde, ele tem razão: o estudo revela 43,3% dos moradores das capitais têm excesso de peso. Destes 13% são obesos. “ Com mais opções de roupa em números grandes, a relevância desse grupo tende a crescer”. Dia o especialista.
Fonte: Veja São Paulo de 10 de jan 2010